Game Arte

 Clash Royale é um jogo desenvolvido pela empressa Supercell, ele se enquadra na categoria vídeojogo de estratégia, tem classificação para menores de 10 anos, e é muito bacana pois mistura ação, tática e planjeamentos através do uso de cartas que tem ações práticas no campo de batalha. O jogo, que é gratuito apenas com algumas funções extras paga, é um sucesso mundial desde 2016, mobilizando até mesmo campeonatos (com o prêmio em dinheiro) nacionais e internacionais ao redor do mundo. 

Agora, falando pessoalmente, eu já não jogo o Clash, mas desde que joguei pelas primeiras vezes notei que há uma construção visual muito bem amarrada e desenvolvida ali. O jogo possui animações na perspectiva de uma terceira dimensão (3D) e através das formas, ele sustenta uma narrativa. 

Da pra notar como os desenvolvedores flertaram com a imagética coletiva que temos sobre a Idade Média, que a princípio já é notório no jogo pelos objetivos principais que são guerras entre dois reinos monárquicos com armamentos, instrumentos e práticas do medievo, ou até mesmo a presença dos dragões que são seres mitológicos da época. Mas ainda assim o jogo brinca com tecnologias da atualidade, como os robôs.

Todos os personagens carregam uma identidade visual própria que se explicita na cor de pele, shape, cabelo, instrumento de batalha e outros, já que são pensados para caracterizar as suas próprias habilidades de jogo e contar as suas respectivas histórias, mas o interessante é que ao mesmo tempo, todos possuem a mesma linha visual, o que nos faz acreditar que de fato todos vieram do mesmo universo fictício criado.

Há outros detalhes que compõem o ideal do jogo, como a moeda, os botões, os objetivos - que não se limitam apenas as batalhas com adversários online - as cartas, os emoctions, o uso das cores, os storys telling e por aí vai. 

Um outro detalhe que também traz bastante diferença é a parte sonora. Os toques, o som dos personagens e a música de background, faz a imersão dessa estética da idade média ser ainda mais completa, mas confesso que eu sou daqueles que jogava com os sons desativados, embora valesse a pena ouvi-los.

No geral, talvez o Clash Royale não seja o maior exemplo de arte em jogos, mas não dá para deixar de pontuar como os programadores foram cautelosos no desenvolvimento do softer, já que as partidas rodam perfeitamente bem e como os ilustradores foram perspicazes da construção audiovisual do jogo e que mesmo com as atualizações, se mantém fiel à sua proposta inicial.

- Caique Santos





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