03 - GPS - A transmutação artistica de uma ferramenta bélica e algumas "viagens"


Caixa de texto: Figura 1 – Feita na UFBA, 21/09. Era para ser uma espiral “espiral, espiral, espiral, Sugue o que há de ruim, Leve todo mal...” Mas, acabou virando um pirulito, será um recado do universo para enxergar a vida com mais doçura? Ou trazer a doçura para a minha vida? Ainda não sei, mas desde então venho refletindo sobre esta doce questão.


A aula do dia 21/09/2022, foi superinteressante! Até então, não havia imaginado que as pessoas fizessem arte com o GPS (global positioning system, em Inglês) ou para nós brasileiros o Sistema de Posicionamento Global.

O fato desta ferramenta der origem bélica e ser controlada por apenas um país e por organizações militares mundiais não deixa de ser algo preocupante, pois se você for alguém que está incomodando muito as estruturas de poder...

Quem de nunca se perguntou olhando para o mapa Mundi, como seria caminhar em linha reta de um ponto ao outro? Quem nunca imaginou como são de fato essas linhas que separam a humanidade? Quando criança, eu pensava que existia uma marquinha no chão delimitando cada lugar, não que em alguns lugares não haja uma sinalização, mas a realidade está bem distante das minhas “viagens” infantis. Se fosse assim, seria apenas saltar uma linha, como no jogo de amarelinha e “estar” em outro lugar, em outro país. Lembrei-me  de um filme que trás caso. Trata-se de uma lista de desejos para uma moça que está com uma doença terminal, então, seu par romântico a leva para uma cidade onde esta divisão de fato existe, e ela pode enfim realizar o sonho de estar em dois lugares diferentes ao mesmo tempo.

Adorei a possibilidade de fazer arte com algo que inclusive teve sua origem no planejamento bélico de um país. Isso me remete a uma gostosa sensação de ousadia, rebeldia, ironia e liberdade no ar (ou seria nas linhas imaginárias de nossas mentes?). Bem, o recado poderia ser este, dê-me o veneno que dele farei um antídoto, farei a cura, transmutarei! E, assim sendo, pessoas andam, ou melhor ainda, pedalam, fazendo corações gigantes com pedidos de casamento, declarando seu amor ou apenas deixando o mundo um lugar mais livre e divertido com coelhinhos, perus, peixes,  ursos, beija-flores, Darth Vader, mestre Yoda...

Como poderíamos deixar uma marca inusitada nossa no planeta? Deixar um recado para o mundo?   Para o seu amor? Com um celular e um aplicativo de GPS, disposição e criatividade isso se tornou possível!

O desenho 2 aqui me parece uma ave a voar, ou quase isso. A Universidade de fato faz nossa mente alçar novos e altos voos...

E, falando de dentro do buzão, local onde a imagem foi feita,  especialmente desta linha, é como me sinto! Os motoristas não correm, realmente, voam!

E falando em voar, viajar e “viajar”... Sempre gostei de meditar no buzão, organizo as ideias, converso com minhas deidades, amigos espirituais, rezo, peço perdão e abençoo o Camarajipe, o Lucaia, as arvores que vejo no caminho (cada dia mais escassas!). E sim, também fico atenta as conversas alheias pois, é muito importante ficar sempre bem informada, e detesto quando não posso saber da “treta”até o fim. 





Silvia de Lourdes Molina Herrera


 

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