NFT, quando o capitalismo compete com a subjetividade.

Um novo software vem causando inquietação no mundo das artes, assim como no mundo tecnologico. A NFT se trata de um certificado digital estabelecido via blockchain que garante exclusividade e originalidade de bem digitais. 
Subvertendo a simbologia e subjetividade do que a arte nos traz, parece que o capitalismo arrumou um jeito de roubar novamente a cena. Afinal tarta-se de apreciar uma arte ou de tê-la unicamente para você?
Em países do norte é possível perceber que já se tornar comum galerias de artes digitais virtuais, e a compra dessas por preços irrisórios até milhões de dólares, porém essa ideia do NFT também adentrou as obras de artes não digitais.
O NFT vem se apresentando com um potencial enorme para investidores, artistas e novas artes. De certo temos uma via que a lucratividade salta aos olhos de uma maneira muito suspeita.
Afinal da onde vem esses milhões e trilhões que surgem com uma idéia de compra por investimento? Cena para outros capítulos.
Estamos num momento especial da nossa história social, criamos um novo mundo a partir da Internet e a Arte mesmo tentando ser corrompida pela mera capitalização e reduzida a um objeto mesmo que com garantia de originalidade e exclusividade, a mesma sempre nos surpreende, sempre faz xacota desses valores imorais qua a ideologia do lucro prega. Será que estamos e estaremos atentos para interpretá-las ou estaremos cegos pelos Bitcoin?
Segue a história e não apenas a obra de Bansky, que após ter sua tela arrematada por 1,5 milhões a triturou pela metade na frente do público e do comprador, uma performance que não só mudou o nome da obra como também a valorizou em mais 1 milhão de dólares.


Por Paula Mendes Fonseca 

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