Video Mapping
Iniciei a aula, assim como todas as outras, sem uma ideia muito clara do que me aguardava. Os textos indicados por Karla eram mais técnicos e não deram muita margem para minha imaginação. Aliás, para uma pessoa nada afeita à tecnologia e sem o menor talento artístico, este componente tem sido um desafio.
O texto de Christine Mello vai abordar as experiências de vídeo para além da tela, mas em movimento e interação com o ciberespaço, com o espaço físico, arquitetura, telas e outras formas. Uma perspectiva diferente de como normalmente imaginamos a utilização do vídeo, nos remetendo a experiências plurais e multiculturais.
Já o artigo de Frederico Dinis dá destaque à apropriação tecnológica e de mídia como fundamentais para a exploração de práticas criativas de arte aberta e como isso interfere nas performances de artistas áudio visuais, livres no espaço e no tempo. Ao final, ao invés de tentar definir os conceitos de performance e performatividade, o autor conclui que há uma falta de coerência conceitual, o que justamente traz singularidade e potencializa essas manifestações artísticas.
Durante a aula, a professora nos apresentou diversos vídeos e conceitos diferentes de Video Mapping. Até então, a única vez que havia visto foram duas apresentações em Salvador, no Fórum Ruy Barbosa e no Palácio Rio Branco, cujo projeto era nominado de SSA Mapping.
Mas o que é vídeo mapping?
Trata-se de uma técnica que consiste em projetar um vídeo/animação em uma superfície, qualquer que seja ela. Irregular ou regular, uma fachada de edifício, uma parede, e até em um objeto, ou em estruturas construídas justamente para isso, como em shows e eventos corporativos.
Em geral o vídeo mapping pode ser dividido em três etapas: pré-produção, produção do conteúdo, e a última, que é o próprio mapeamento da projeção, que geralmente é feita por um vj, projetando o vídeo pronto na máscara de mapeamento.
Como linguagem é um espetáculo e funciona muito bem com bastante escuro, para gerar ilusão de ótica. Ultimamente têm sido muito utilizados em eventos corporativos e publicitários.
Achei a aula muito interessante depois dela passei a buscar alguns vídeos na interenet de grupos que fazem performances com o Vídeo Mapping. Uma apresentação que me encantou foi a do Axioma – LLUM BCN Festival (Barcelona) em 2016.MELLO, Christine. Extremidades do Vídeo: Novas Circunscrições do Vídeo. Trabalho apresentado ao NP07 – Comunicação Visual. Disponível em: <http://www.hrenatoh.net/curso/pos_artes/txt_extremidadesCMelo.pdf> Acesso em: 19 de out. de 2022.
DINIS, Frederico. Narrativas sonoras e visuais na performance sonora e visual site-specific. #16.ART 16º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia. 2017. 648 – 655.
Layer Lemonade. Explicando Vídeo Mapping: Insights. Youtube. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=hvIgzGng_do> . Acesso em: 19 de out. de 2022.
Comentários
Postar um comentário