DRONE: A nave sem piloto / Danielle Giron

A onisciente wikipédia nos ensina que "drone" é "Veículo aéreo não tripulado (VANT), também conhecido como aeronave remotamente pilotada (ARP), e é "todo e qualquer tipo de aeronave que pode ser controlada nos 3 eixos e que não necessite de pilotos embarcados para ser guiada[2] (DECEA, 2010)". A nossa enciclopédia virtual diz ainda que "estes tipos de aeronaves são controladas à distância por meios eletrônicos e computacionais, sob a supervisão de humanos, ou mesmo sem a sua intervenção, por meio de Controladores Lógicos Programáveis (CLP)". Só por curiosidade, tipo, nada a ver mesmo com o tema, a wiki ensina que "drone" é o o termo em inglês para "zangão" (isso, o marido da abelha... por causa do barulho? vá saber). Na prática, vimos em uma aula-visita do filmmaker Danilo Umbelino, por sina bem disputada (quase todo mundo compareceu), as vantagens e perigos de trabalharmos com o drone. Esse mini-helicóptero, recentemente popularizado, tem diversas aplicações. Como quase toda a tecnologia desse tipo, sua primeira utilização foi em missões bélicas, de guerra. Nessa época não eram tão discretos como são hoje. Mas com o tempo foram se adaptando a outras circunstâncias e ganhando outras funções, como acompanhamento de obra, estrutural (ortofotografia), produção de imagens. Como a nossa missão aqui é pacífica, vamos focar na utilização pela arte, e em especial a produção de vídeos e fotografia. Umbelino nos apresenta o seu trabalho com drone, sua visão experiente de artista e produtor cultural, com conhecimento técnico de fotografia e imagem. Naturalmente, quando pensamos em drone, pensamos em visão de pássaro, imagens produzidas do alto. Umbelino nos mostra que não precisa ser assim. Além da altura, precisamos pensar em outras possibilidades que o drone oferece em termos de agilidade e produzir vídeos e fotografias com perspectiva de baixo para cima. Para quem imagina o drone apenas como um brinquedo de gente grande, o nosso professor-visitante fez diversas observações sobre problemas com privacidade, necessidade de autorização pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), o máximo de altura (que deve ser menor que 10 mil pés). Os drones não podem circular livremente em áreas de tráfego aéreo, e podem - se pegos no radar - ser obrigados a descer, o que a instituição responsável faz de forma automática, há um mecanismo para isso, instalado no próprio aparelho. Não são baratos. Para se ter um drone com boa autonomia de vôo (entre 28 a 34 minutos) como o do nosso palestrante, pense aí em desembolsar pelo menos R$12.000 a R$ 14.000 (doze a catorze mil reais), por consequência sua manutenção também é cara. Contudo, Umbelino relata que o investimento vale a pena: uma diária de drone pode custar entre R$900,00 e R$ 2.000 (novecentos e dois mil reais). Também não é só comprar e sair usando. Para você não perder o seu drone no primeiro dia, ou causar um acidente, é necessário que vc treine bastante com um drone virtual (tipo simulador de voo) e para controlar equipamentos com mais de 25kg, ten que ter licença e habilitação.
No mais, se a pessoa gosta mesmo de fotografia, vai descobrir que pode misturar imagens com diferentes dispositivos, e ao produzir as imagens poderá fazer alterações de textura, brilho, "dialogando com a história que vc quer contar", como ensina Umbelino. E aí? Aceita um convite para voar? https://youtu.be/LCpU4DgMXzA

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