Sensores e Arte - Juntos por um ARTIVISMO
Quando a palavra sensores me vem à mente, a primeira coisa que eu penso é em um complicado sistema de segurança de um banco ou de um museu, por qual alguém precisa atravessar para chegar ao local, e cujo dispositivo, caso acionado, estragaria todo o projeto, típico de filmes de ação.
Quem, por acaso, não se recorda da icônica cena em que a personagem de Tom Cruise, no filme Missão Impossível, precisa acessar um computador que se encontra em uma sala, cujos sensores instalados no solo detectariam a presença de qualquer pessoa no local e dispararia o alarme? Pois é, mas não é dessa aplicação dos sensores relacionados à arte que estamos falando.
Sem sombra de dúvidas, a interação do artista com sensores
amplia o seu campo de possibilidade de manifestações artísticas, principalmente
quando engajadas em movimentos de preservação ecológica e que ultrapassam a
bolha da manifestação artística para conscientizar a população afetada por ela
sobre questões climáticas, ambientais e ecológicas, em geral.
E você, como faria um projeto artístico envolvendo sensores
e a arte.
E O
MEU PROJETO, QUAL SERIA?
Apesar
de não ser artista, muito menos uma pessoa afeita a tecnologia, como vocês já
puderam constatar em minhas publicações anteriores, eu tive uma ideai que, além
dos sensores, utilizaria o vídeo mapping.
A
minha ideia seria instalar sensores que captassem o nível de CO2 em trechos da
mata atlântica ou da floresta amazônica. Escolheria uma avenida bastante
arborizada na minha cidade, no caso de Salvador, eu escolheria o corredor da
Vitória. Nela eu instalaria projeções em vídeo
mapping para quando fosse detectado aumento do nível de CO2 ou a ocorrência
de queimadas, automaticamente fossem projetadas nas árvores da Avenida imagens
como se fossem elas que estivessem pegando fogo, além disso, alto falantes
espalhados simulariam o barulho de uma queimada.
Além
de realizar uma instalação artística, conscientizar a população das grandes
cidades, que sempre vivem longe e alheias aos problemas ambientais acometidos
em nossas matas e florestas, como seria a sensação de uma queimada caso ela ocorresse
aqui, em nossas cidades, próximo aos nossos olhos.
Durante este curso tenho aprendido e refletido como a arte,
quando utilizada com criatividade e aliada à tecnologia, tem o seu potencial
amplificado, servindo como instrumento político e ativista de importantes
pautas socioambientais.
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