Visualização de Dados - É muita “data” para o meu calendário
Pela nomenclatura da aula, não fazia ideia de como a visualização de dados poderia intersecionar-se com a arte. Contudo, neste curso, eu já perdi as contas de quantas vezes acabei me surpreendendo de como a arte e a tecnologia podem ser tão fluídas, a ponto de, em alguns momentos, parecerem ter sido feitas uma para a outra. Pois bem, essa foi mais uma delas.
Durante a exposição da aula a professora Karla
nos trouxe conceitos e reflexões importantes retiradas de dois livros: Data Flow e The Data Dimension. Os trechos retirados dos livros e expostos
durante a aula, me ajudaram a entender e até antecipar o clímax, quando a
visualização de dados e a arte de encontrariam.
Quando lidas de forma isolada, palavras como datanet, datascape, datalogy, datanoid, datablock, não nos ajudam muito. Apesar disso, durante a aula nos
pareceu claro que a visualização de dados é de fundamental importância para
tornar o nosso mundo, onde informação e conhecimento são cada vez maiores e
mais complexas, mais palatável ao nosso entendimento. Inclusive, no meu
entendimento, um dos preceitos básicos da visualização de dados deve ser a
facilitação da análise e conhecimento obtido através da leitura de dados.
Daí uma boa discussão sobre a visualização de
dados e arte refere-se à mudança ou alteração de conteúdo dos dados. Enquanto
as visualizações de dados exigem um rigor técnico e de precisão sobre os dados,
a arte tem como um dos seus imperativos do seu processo criativo, a intervenção
e a liberdade do artista.
Neste contexto, o texto sugerido pela professora
Karla, “Visualização de dados como arte:
a intencionalidade da apresentação / representação como poiesis”, traz essa
discussão à tona, sobre as escolhas e liberdades possíveis ao artista quando
manipula a visualização de dados.
Após assistir às aulas e realizar a leitura do
texto, tendo a opinar que o resultado e avisualização dos dados, principalmente
em uma sociedade cuja verdade tem se tornado, cada vez mais, um valor
inalienável, devem ser inalienáveis e infungíveis, contudo, deve ser respeitada
a liberdade e a criatividade do artista na escolha de sua expressão. Caso contrário,
não haveria arte, apenas um processo mecânico e automatizado de software.
Curioso que, apesar de muitos links e páginas
indicados pela professora Karla, o melhor exemplo e que mais me encantou,
talvez por sua simplicidade e capacidade de dizer tanto em tão poucas linhas,
tenha sido a representação de Recat, de janeiro de 2019, chamada “Os caminhos
mais curtos através do tempo”. Tenho verdadeira admiração pelas coisas simples
e bem-ditas, assim como a visualização de dados deve ser.
Entretanto, isso não quer dizer que não tenha me
encanto pelas visualizações incríveis criadas por Santiago Ortiz e que podem
ser vistas através do website: https://moebio.com/
Entre os meus preferidos, estão: Twitter
Conversations, Histomap e Rayuela. Este último, em particular, se trata de uma
novela não linear e que pode ser lida de diversas formas. Segue, abaixo, os
links para cada uma delas
https://moebio.com/newk/twitter/
http://intuitionanalytics.com/other/histomap/
https://moebio.com/research/rayuela/
Pedro Paulo Rodriguez Guisande Silva   
REFERÊNCIAS
PRADO, Carolina Vigna; e RIZOLLI, Marcos. Visualização de dados como arte: a intencionalidade
da apresentação / representação como poiesis. #16.ART 16º Encontro
Internacional de Arte e Tecnologia. 2017. 706 – 712.
Karla Brunet. aulaVisualização. Youtube.
Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?v=KkLuQieRxLU
> . Acesso em: 09 de nov. de 2022. 






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